25 de outubro de 2010

:::diluindo:::

Sumiu do mundo das palavras e desencadeou um sono profundo dentro do meu olhar. Visões periféricas se projetaram nas faces de dentro do meu crânio. Uma projeção demais imperfeita que falava o que eu queria ouvir, brincava de ser a parte de mim vazia de ti. Sou eu que controlo esse filme. Esses impulsos feitos de massa cinza e molhada carregam as necessidades impressas no centro da vida.

Desapareceu do mundo das idéias e virou matéria escura pintada pelas paredes da amargura. Veste terno cinza claro e desce pela escada de emergência, és pura ausência dentro de um corpo velho. Vou pra longe em desespero. Não nego que fiz de ti uma mina sem dinheiro, agora sou seca. Murcha. E canto firme nos bailes de corpo inteiro. Veja como posso ser forte, veja como posso ser só.

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