Sou o corpo.
Gozo do estado de ser.
Repudio o alheio,
tremo a medida que
a existência preenche
as bolsas do pensamento.
Cavo fundo no ânimo estado
no humor fatídico, e todas
suas nuances são resultado
da vida aqui, sendo.
Constato o corpo o fato
ao olhar pelas janelas
ao respirar e sentir o sentimento
das coisas transpirando em sua essência.
Sou o corpo.
Gozo do estado de ser.
Mas, porém,
há o além de mim
sobrevoando
querendo dizer
que além
é melhor
que aqui
preciso partir?
estado de gozo permanente na estática ambiguidade dos sentidos
ResponderExcluirmorro e queimo a verter o cálice da loucura que esparrama entre as pernas
as arestas que consomem vibram à luz do sol ausente
calafrios sustentam o fogo que teima em queimar hipotálamo hiperexcitado
pensamentos penetram e evocam tremores vis
na gélida torre descansa a paz e o cárcere que movimentam o desconhecido
é cedo pra mutilar a prece que transmuta esteio de mim
a armadura que transpassa o vale retro-alimenta o ventre a contorcer palavras móbiles
um fio de rímel escapou do seu olhar e atiçou as moléculas que dormiam em meus dedos
a pertinência esvaiu-se de mim quando seus lábios foram parar em marte.
acorde quando o dia morrer.
A estética diferenciada dá um tchan a mais a coisa toda né? Parece que o ritmo vem com a mudança das fontes.
ResponderExcluirAdorei a balada, keep on writing.
To esperando coisas novas!