6 de junho de 2010

Somos assim, um constante de ultrapassagens e rotas perigosas. Essa poesia-música, como muitas outras, vem fechar um ciclo.
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Ser Humano


Confesso agora ter que falar
como se fosse uma solução pr'os meus anseios
Embora eu não consiga mais querer
Te vejo numa Humanidade
Um castigo para um crime que não desvendei

Essa força-mútua me constrói
Driblando um velho indício que me dói
Te vejo Humanidade imensa
Aquele vício virou uma lenda

Confesso ter que insistir
Em dizer que não o vejo como antes
Eu venho pra sorrir e te dizer
“Eu sei ultrapassar limites
Logo vou chegar tão alto quanto você.”

O tempo me mostrou

pra cada tempo existe um estado
um desejo, uma força, um motivo pra ficar acordado
existe um mundo pra criar, transferência de dados
A cada dia cada passo

Essa Humanidade Absurda
Habita-te
Habita-me
Se tornou um motivo pra sonhar e dizer:
“Eu posso superar etapas.
Logo vou ser tão concreta quanto você.”

Ser e ser: ser Humano.

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