30 de dezembro de 2009

Ich bin dich!

Quando ela percebeu que poderia entender todas as meticulosas trajetórias de sua vida, ela pensou mais firme, e pode calcular que daqui a alguns dias tudo podia melhorar, porque a lógica mantinha um caminho tão previsível e grotesco que seu coração podia bater mais ao ler um nome, ao respirar aquela incógnita, ao pensar sem querer estar pensando. Aquilo parecia mesmo irreal, e imaginário demais para ser verdade.
E se evitasse aquilo entrar nos seus sonhos poderia facilitar a resolução de um problema mais futuro, sim, pois os sonhos concretizam muitas vezes desejos irrealizaveis, nos fazendo acordar com aquela pontadinha de satisfação e esperança do que não estar por vir.
Ela pensou que pudesse então fazer algo pra mudar. Pensou então que pudesse se ocupar com milhares de formas bizarras de tarefas, só pra se divertir com sua própria criatividade, mas no fim acabava por cair no mesmo indesejado lugar. Por quê? Porque o seu inconsciente ainda estava repleto daquela imagem, idéia, desejo, e no fim, insconcientemente, todas suas ações a levava ao lugar e sentimento que ela mais tentava fugir.
Quando ele percebeu que tudo o que não queria era deixar de tê-la por perto, ele repensou e repensou e repensou, todavia, não pode chegar em lugar algum pois sua sinapses não o levava a lugar algum há algum tempo.
E ainda assim, ela continuava a lutar pois já havia entendido que após varias batalhas com você mesmo. Batalhas vencidas. O que sobra são mais batalhas, mais complexas e superadoras. No fim, no fim, nunca se tem o que perder, e sempre há muito o que se tirar dessa troca.

Um comentário:

  1. Roberta Dittz navega no oceano da absoluta incógnita do viver e me leva de roldão com ela nessa inrestelar experiência supravital...
    Wonderfulll !!!

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