5 de julho de 2009

O melhor é quando fico sem palavras. Sim. Eu tento encotrá-las no fundo da minha memória. Elas dão uma razante no meu cérebro e não consigo. Forço. Penso. Paro. Onde é que ela está. Queria me referir a algo que tenha a ver com uma sensação, mas não é bem isso é algo bonito mas que tenha a ver com uma sensação. A força é tremenda, e meu corpo esquece tudo, tremo, meus dedos fazem movimentos sem o meu desejo. E mesmo assim não consigo. Não consigo porque o que eu queria de fato dizer com as palavras que não encontrei talvez não fosse mais importante do que encontrá-las. A partir do momento que me coloco a disposição de encontrar algo que esqueço, o que esqueço mesmo é aquilo que queria dizer. Porque a partir de um instante as palavras ficam mais importantes do que o sentido, ou a própria mensagem.É como se todas as pessoas do mundo quisessem dizer algo, procurando palavras para se explicar. Mas, não sobra nem um pingo de realidade. Só a imagem do que foi dito.Caminhando nas ruas, conversando com um amigo, não me retenho ao que é dito. O que é dito é banal. A não ser que haja muito menos do que palavras para se ver.

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