21 de novembro de 2010

A História do Homem que ouve Mozart e da Moça do lado que Escuta o Homem


É que a natureza corta o ar das coisas, e basta deixá-la seguir seu rumo randômico no momento em que brotam ambientes no espaço. Uma tensão alta tece na ponta das cabeças até que todas se grudem numa respiração conjunta dos 40 corpos presentes. Basta rir-se ardente do vácuo que puxa pela avenida dessa cidade, porque se ninguém te espia ninguém te cala. E aí, quando o mundo abaixar e encaixar por detrás das sobrancelhas, contorce, rola, e afoga o instante de vida primeira. O que desmorona por fora embaça o olhar de dentro, conexão do tempo que fulge nas corolas molhadas pelos relógios de água, e que abastece o mar de impulsos curtos instantâneos e intensos.


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Depois de uma Peça que urge próximo ao arcos da lapa.

Vale a pena ver. E absorver-se de algo realmente Humano.


http://espacocenico.wordpress.com/2010/10/28/a-historia-do-homem-que-ouve-mozart-e-da-moca-do-lado-que-escuta-o-homem/



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